"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias." Pablo Neruda
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
SARAU DO ÚLTIMO SÁBADO 25 de SETEMBRO
domingo, 26 de setembro de 2010
Eu queria ser um sábio
domingo, 19 de setembro de 2010
Alienação a paulistana
Com tanta desinformação
O bombardeio de coisas fúteis
Deixam todos em estado de alienação
Deixaram-nos a mercê
De uma ignorância abominável
Sucateou-se o ensino público
E deixam todos em estado lastimável
Deixaram-nos entender
Apenas o que queriam
Que cultura é sexo explicito em batidas martelantes,
assistir novelinhas e os jogos de futebol nas quartas-feiras
é o que temos de mais importante.
Deixaram-nos entorpecidos
Com várias drogas sem sentido
Deixam a todos completamente viciados
Por comprar algo, consumindo o desnecessário
Deixaram-nos apreensivos
Pela quantidade de despreparados, que colocam nas ruas
E saem dizendo que é investimento na segurança pública.
E desse tal investimento aumenta-se os homicídios,
Cometidos por bandidos que batem no peito de suas fardas exclamando:
- Eu sou o Estado!
E disso saem impunes, pois quem os julga é a própria instituição, que herdeira dos anos de chumbo, demonstra que ainda vivemos em uma injusta Ditadura.
Deixaram-nos nós paulistanos
E todos os agregados de outros estados
Desse Brasil/Nação, legítimos conformados
Desafortunados, conservadores
Daquilo que não temos, mas pagamos
A esse lucrativo Estado chamado São Paulo.
Deixaram-nos atônitos
Com a tal expansão do metrô
E o investimento bilionário
Vistos em propagandas do mercado publicitário.
Em uma obra que deveria ter saído do papel há 30 anos,
Mas os tributos que por nós foram pagos,
Fora usado para outras prioridades “estatais” particulares.
Desses mesmos, que a massa paulistana sempre votou e vira no poder, por duas décadas.
É o que preferem ter.
Enfim deixaram-nos assim: burros, limitados, atrofiados, aplaudindo o PSDB.
O povo elege o governante que merece
Este mesmo povo que dá valor ao superficial e acham que com isso se identificam com a elite que sempre os governou.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Intervenções Culturais de domingo
Com o parceiro e mestre Fininho, o primeiro domingo de aulas de capoeira no Cingapura Jd. Climax. Com essa soma o movimento que se inicia, surge como alternativa para o desenvolvimento da comunidade e acima de tudo das crianças que serão o foco essencial para o levante cultural...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Estado das Praças
Caminho pelas praças.
Próximo da onde resido,
a caminho de casa
Playground, passatempo...
Por um momento,
lembro-me da diversão
que fazíamos em outros tempos.
Mas há coisas, que tanto...
Mas tanto me desagrada,
é ver o acúmulo de lixo
e o mínimo de verde
de forma abandonada,
Papéis, plásticos, entulhos,
bitucas, pneus e outros bagulhos
As praças não são dos aposentados.
Não são das crianças.
Muito menos de cidadão bem intencionado.
As praças não são de lazer,
nem dos namorados, nem dos amigos
são dos enquadros por se entorpecer.
São as praças da condição humana
deplorável, pouco ou nada apreciável,
são grandes, pequenas
quantas são as praças?
Que a sub-prefeitura não zela,
não cuida, não faz nada.
São depósitos de caçambas
que despejam ilegalmente
sua sujeira, suas artimanhas.
São praças de nós,
os verdadeiros e grandes culpados.
De deixá-las assim
nesse péssimo estado.
São praças de moradia de ratos,
nojentos insetos, que transmitem doenças
nesse imenso mato.
Isso por não tomarmos consciência,
de que zelar pelas praças,
é zelar pelo nosso espaço.
Espaço abandonado,
por nós, pelo município, pelo estado.
Estado autoritário.
Que se preocupa mais em
colocar mais Polícia nas ruas,
deixando a educação de lado.
E o resultado!
Um povo desinformado e acuado,
sem nenhum senso ambiental.
Uma comunidade que não preserva o pouco verde,
que ainda temos.
Agindo de maneira irracional.
Onde ontem crianças brincavam,
hoje as mesmas crianças,
lotam os postos de saúde
por pegarem tétano nos
brinquedos enferrujados.
Isso por não tomarmos consciência,
de que zelar pelas praças,
é zelar pelos nossos espaços.