segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


 Flores da revolução

Indignado vou desabafar
Esse mundo de atrocidades
De mentiras e de maldades
Mundo de corrupção
De ações opressivas
De estagnação
Repressivas
Para o povo
Pra essa nação
Frustração
Dessas pessoas passivas e à toa
Essa gente de mente boa
Porém...
(sempre tem um porém)
Como nos textos de Plínio Marcos
Em nossas quebradas do mundaréu
A vida é loca
Estamos condicionados
Anestesiados pela novela
Dessa utópica vida real
Dessa utopia
Agarro-me em meu sonho
Profundo
De derrubar
O prefeito
O governador
O presidente
Extinguir o senado
Fazer com que os deputados
Sejam os garis de um oficio digno
De limpar toda essa sujeira.

Minha vingança
De cidadão
Sem esperança
É espalhar meu ódio
E contraditório de esperar
Que alguém ouça meu grito e também
Comigo venha gritar
Policia Militar 
PARE de matar.
Pois a primavera
Por mais que vocês não queiram
As flores da revolução
Não param de brotar!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Os ventos sopram

Na vida a gente perde e ganha 
Cai e se levanta
Na luta...
Bate e apanha
No sobe e desce do mundão 
Sou louco e sou são
Muitos por inveja e cobiça 
Cai de cabeça nesse abismo capitalista
Por vezes antes de ser a solução 
o dinheiro é o demonio
E por ele 
Ao invés de conhecidos
Nos deparamos com uma legião de estranhos 
Onde achavámos que existia um ombro amigo
Nos surpreendemos com os verdadeiros inimigos 
A vida é assim 
Confusa 
Um burburinho de ideias
Difusas
Um conflito de sentimentos
Uma simples alma jogada pelo vento
Se esforçando para equilibrar-se.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Essa é a minha poesia

Essa é a minha poesia
ela não é pura
é cheia de revolta
ela é amarga
uma prostituta 
uma verdadeira puta!
Que se vende 
pela sua leitura,
dando seu corpo, 
sua estrutura,
como uma escultura. 
Em forma de versos,
de frases
palavras com protestos!
Ela é um anjo para alguns.
Um demônio para outros.
Ela é apenas uma palavra.
Para os alguns, 
que não entendeu o recado
a intenção da ideia expressada. 
Tem outros que diz que essa poesia 
é um latrocínio premeditado.
Uma fita dada!
Com uma arma na mão,
roubo sua atenção
é uma poesia assassina,
matando sua alienação
em forma de versos. 
 - Versus - 
O meu desespero
de sair ileso disso tudo,
desse grande terreiro.
Chamado mundo!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Vende-se "Apertamento"

A cidade
cresce
           V
           E
           R
           T
            I
           C
           A
           L
           M
           E
           N
           T
           E.
São gaiolas
Moradias artificiais.
E    Prisões PSICOLOGICAS.
D
O
do outro, do vizinho,
MEDO!
Do conhecido, do irmão,
do desconhecido.
Que é mero conhecido!
Só por ser mero...

No horizonte há paredes com janelas.
Bloqueadas por cercas elétricas.
E o MEDO impera nessa cinzenta aquarela!
A cidade não tem como mais Crescer para os lados.
Levantam-se A
                      R
                        R
                          A             C
                            N         É
                              H      U
                                A / S
E a saída é o Suicídio do Asfalto!
Loucos e sedentos por uma Solução.
Viciam-se em suas alcovas de ilusão.
Vivemos no espetáculo da ESPECULAÇÃO!

domingo, 3 de junho de 2012

Ditado oferta de partido.

Eu que não confio em ditado...
Que não se olha os dentes a cavalo dado.

Pois se tem histórico mal falado
Vou ser eu conivente a um bando de safado?

Vereador, deputado,
Ministro, presidente
Governo de estado autoritário.
Partido partilhado
Com vários porcos oportunistas
Corja de conservadores capitalistas.

Eu que não confio em ditado
Que não se olha os dentes a cavalo dado;

Me ofereceram luxo, status, fama
Querem que eu me corrompa
Por isso me ofertam emprego e grana
Em ano de eleição estou correndo desses me ganha.

Pois não confio em ditado
Que não se olha os dentes a cavalo dado.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em meio a pedras e concretos

Rios e céu no passado tão anis

De seus azuis naturais

O verde de florestas belas

Nos imensos horizontes tropicais

Não vejo mais!

Chega a noite e me entristeço

E não vejo as estrelas que costumava ver

Cadê a majestosa lua que vive a se esconder?

Se bem que, não é ela que se esconde.

Nosso devorador astro natural

Que consome as trevas

Iluminando nossa noturna terra.

É sequestrado todas as noites

Tampada nossa contemplação.

Conseqüência da atmosfera cinzenta

De toda essa poluição.

Obra do idolatrado progresso tecnológico

Desenvolvendo, indústrias,

economias e agronegócio

Roubando e destruindo

os verdes purificadores florestais,

os mares e grandes rios que revitalizam

as variadas espécies existenciais.

Não se vêem mais amarelos das secas folhas

Que caem em gloriosas estações de outono

De chaminés fabris, veículos e queimadas de florestas

Se vêm aumentar o dióxido de carbono

São as principais causas

do global aquecimento

Reduzindo assim nossas vidas,

progresso e desenvolvimento.

Onde tudo fora lindo e natural

Hoje não há paz, nem beleza

Nesse mundo de momentânea

Satisfação consumista artificial.

O homem é seu próprio predador animal

Destruidor de grandes riquezas de modo irracional.

Rios grandiosos, nesse espaço territorial,

transformados em hidrelétricas, suprindo de energia

esse povo descomunal.

Povo que cresce dia após dia e negando de maneira contundente, o valor da natureza.

Não enxergam no verde, amarelo, azul e outras cores nativas seu poder e riqueza.

Extraindo, madeira, minérios, transpondo rios, construindo estradas, sumindo com as entranhas de nossas matas.

Nasci e vivo nessa imensa selva de pedra e concreto.

Porém sempre ouço ditado frondoso

Que mais são ensinamentos de amigo saudoso,

Caboclo Pena Branca de descendência da tribo dos Tupinambás

Das muitas terras que aqui passaram disso já ouvi falar.

Manifesta-se a defender,

reivindicando os interesses de nativos

e pelo verde combater, clama a Ogum e Oxossi em Humaitá,

e todas as entidades das matas recorre a avisar.

Alerta o desmatamento das florestas,

Do ar e a extração do sangue da mãe terra no mar.

Que acabam com ecossistema e biodiversidade em que tudo há.

Bom conversar, bom lembrar,

dos verdadeiros moradores destas bandas.

Eles sim a natureza sabiam respeitar.

Salve a todos os índios que nessa terra tiveram a honra de habitar e preservar.

Infelizmente a preservação da natureza virou burocracia e monopólio do Sistema, que mais reprime e segrega os verdadeiros donos

e agora poucos que restam nestas terras,

mas façamos nossa parte, pois o mínimo é a grande arte.

Em minha reflexão em meio a pedras e concretos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

POVO


POVO QUE SE ORGANIZA
SALVE ESSE POVO
QUE PERSEVERA E NÃO DESANIMA

POVO HUMILDE
SIMPLES
DESTE MUNDO
QUE SOBREVIVE

POVOS EM UNIÃO
VAMOS CELEBRAR!
ESSA É A VERDADEIRA
COMUNHÃO!

POVO!
QUE ME ENVOLVE
QUE ME COMOVE
POVO QUE SAI PRAS RUAS
POR QUE NÃO É LOQUE!

POVO QUE CELEBRA UMA CONQUISTA
EM JOGOS DE FUTEBOL
ESSE MESMO POVO QUE TANTO SOFRE.
POR FOME E UM LUGAR AO SOL.

SALVE ESSE MEU POVO
ZÉ POVINHO FICA LOUCO
ACABA SENDO MINORIA
QUANDO ESSE POVO REIVINDICA
O QUE É PRA TODOS.

A LUTA DO VERDADEIRO POVO!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Favelados cantando Aquarela.

Mundo da miséria
Favelados cantando aquarela...

" Numa folha qualquer
eu desenho um sol amarelo..."

Amarelo?
Não!
Vermelho!

Um sol com a cor do sangue
Que derramaram de um povo
Pois não se viram no espelho!

Economia emergente.
Cadê a distribuição de renda,
desse povo carente?

Sai FHC, Lula e entra Dilma no poder...
E mudou o quê?

" ..E com cinco ou seis retas
é fácil fazer um castelo..."

Castelo de trancas,
com grades muros altos.
Cercado de homens armados.
Presídios espalhados por todos os lados.

"...No instante imagino,
uma linda gaivota voar no céu"...

E como se a liberdade,
traduzisse-se em suas asas.
Acima desses muros
Contornando a imensa curva
Que separa
Desigualdade, privação e miséria.
Dessa vida injusta.
E o favelado cantando aquarela.

"... Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está..."

"...Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)..."

* Trechos da música de
(Toquinho, Fabrizio, Vinicius de Moraes e Morra) Aquarela"

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fora do padrão da O.N.G.

Linguagens
Locução minha
De minha voz vazia
Para aqueles que desacredita

Vou dizer...

Minha língua
É veneno para o "poder"
Delatando a hipocrisia
Da instituição assistencialista

Língua solta
Do órgão não governamental
Lavagem de dinheiro
Como algo natural

Me criaram cobra
Na surdina um rato
De laboratório experimentado
Para ser um aliado
Da maldita corrupção
Nepotismo vivendo ao lado

E eu...

Marionete
Brinquedinho manipulado
Apenas assistindo tudo
Sendo conivente calado

Mas eu falo!
Solto a língua
Minha linguagem vazia
Sendo preenchida pelo meu relato

Simplesmente sou descartado
Não me enquadro
No quadro de funcionários.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Algumas palavras

Minha família eu preservo
Guardo no peito
Aquilo que tanto venero

Fui cruel com quem amo
E quem me ama me dedica
Os melhores momentos
Não só na cama
Mas na vida

Sou errado
Sou ignorante
Sou INTENSO
De forma amenizante
Sou um sujeito que ama também
Do meu jeito
Mas as palavras não foram
Bem entendidas
Passo a viver de forma
De uma vida incompreendida
Sou ser humano
Impregnado de defeitos
Mas amo e preservo
Aquilo que me vem ao peito
A família é a construção
O alicerce de minha vida

Ana Fonseca seja bem vinda....



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ao voltar pras pistas

Seus direitos foram violados

Não deu valor aos deveres

Da sociedade,

foi posto de lado

Encontra-se vulnerável

É o amargo da queda

Desse Brasil miserável

O juiz bate o martelo

Presta serviço em LA

Ou volta a cumprir o 12

Numa cela,

trancado

Cometeu o delito

Não pensou

Foi pelo caminho fácil

Arriscou-se

Correu o risco

Sujeitou-se

A compor a maldita estatística

Seja bem vindo,

A sua nova estadia

Mais um nº

Faltava você nessa lista

Ah!

Você quer voltar pras pistas?

Dança aí!

A nova batida de sua vida.

Mas você pode mudar.

VOCÊ QUE ATIRA A ROLETA RUSSA DE SUA VIDA