quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em meio a pedras e concretos

Rios e céu no passado tão anis

De seus azuis naturais

O verde de florestas belas

Nos imensos horizontes tropicais

Não vejo mais!

Chega a noite e me entristeço

E não vejo as estrelas que costumava ver

Cadê a majestosa lua que vive a se esconder?

Se bem que, não é ela que se esconde.

Nosso devorador astro natural

Que consome as trevas

Iluminando nossa noturna terra.

É sequestrado todas as noites

Tampada nossa contemplação.

Conseqüência da atmosfera cinzenta

De toda essa poluição.

Obra do idolatrado progresso tecnológico

Desenvolvendo, indústrias,

economias e agronegócio

Roubando e destruindo

os verdes purificadores florestais,

os mares e grandes rios que revitalizam

as variadas espécies existenciais.

Não se vêem mais amarelos das secas folhas

Que caem em gloriosas estações de outono

De chaminés fabris, veículos e queimadas de florestas

Se vêm aumentar o dióxido de carbono

São as principais causas

do global aquecimento

Reduzindo assim nossas vidas,

progresso e desenvolvimento.

Onde tudo fora lindo e natural

Hoje não há paz, nem beleza

Nesse mundo de momentânea

Satisfação consumista artificial.

O homem é seu próprio predador animal

Destruidor de grandes riquezas de modo irracional.

Rios grandiosos, nesse espaço territorial,

transformados em hidrelétricas, suprindo de energia

esse povo descomunal.

Povo que cresce dia após dia e negando de maneira contundente, o valor da natureza.

Não enxergam no verde, amarelo, azul e outras cores nativas seu poder e riqueza.

Extraindo, madeira, minérios, transpondo rios, construindo estradas, sumindo com as entranhas de nossas matas.

Nasci e vivo nessa imensa selva de pedra e concreto.

Porém sempre ouço ditado frondoso

Que mais são ensinamentos de amigo saudoso,

Caboclo Pena Branca de descendência da tribo dos Tupinambás

Das muitas terras que aqui passaram disso já ouvi falar.

Manifesta-se a defender,

reivindicando os interesses de nativos

e pelo verde combater, clama a Ogum e Oxossi em Humaitá,

e todas as entidades das matas recorre a avisar.

Alerta o desmatamento das florestas,

Do ar e a extração do sangue da mãe terra no mar.

Que acabam com ecossistema e biodiversidade em que tudo há.

Bom conversar, bom lembrar,

dos verdadeiros moradores destas bandas.

Eles sim a natureza sabiam respeitar.

Salve a todos os índios que nessa terra tiveram a honra de habitar e preservar.

Infelizmente a preservação da natureza virou burocracia e monopólio do Sistema, que mais reprime e segrega os verdadeiros donos

e agora poucos que restam nestas terras,

mas façamos nossa parte, pois o mínimo é a grande arte.

Em minha reflexão em meio a pedras e concretos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

POVO


POVO QUE SE ORGANIZA
SALVE ESSE POVO
QUE PERSEVERA E NÃO DESANIMA

POVO HUMILDE
SIMPLES
DESTE MUNDO
QUE SOBREVIVE

POVOS EM UNIÃO
VAMOS CELEBRAR!
ESSA É A VERDADEIRA
COMUNHÃO!

POVO!
QUE ME ENVOLVE
QUE ME COMOVE
POVO QUE SAI PRAS RUAS
POR QUE NÃO É LOQUE!

POVO QUE CELEBRA UMA CONQUISTA
EM JOGOS DE FUTEBOL
ESSE MESMO POVO QUE TANTO SOFRE.
POR FOME E UM LUGAR AO SOL.

SALVE ESSE MEU POVO
ZÉ POVINHO FICA LOUCO
ACABA SENDO MINORIA
QUANDO ESSE POVO REIVINDICA
O QUE É PRA TODOS.

A LUTA DO VERDADEIRO POVO!