sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Mundo véio tão novo

Eita mundo véio tão novo
Que ao engatinhar
tropeçando em seus erros
E fraldas por trocar.
Aplica desconfiança
em todos os olhares
Inclusive nos meus.
A falta de respeito
O tal engajamento ao preconceito.
Aniquila a luta
Fomentando arrogância.
Uma falha ou medo de segurar o refrão
De pedir o necessário perdão
Reconhecendo o erro
mesmo estando certo.
Por perto de alguém que segura o samba
E não permite o cavaco sorrir
e rir desafinado...
Até que o passo possa cair
e acabar como começou.
Empolgado, ansioso
Com esperança
De uma parca mudança
Pois bem...
Eita véio mundo que dá seus primeiros passos.
E a corda quando arrebenta
sempre desata por esses lados.

domingo, 22 de junho de 2014

Festa Junina do 91B!

Foi numa dose de quente
Em festa típica de junho
Pra enfrentar o frio
Procurando o quentão.
Lugar onde não haja tiros.
Fumaça que sai da fogueira
Pula e corre corre com o barulho.
A quadrilha se dispersa,
é apenas rojão.
Alegria de crianças,
com doces, salgados e muita comida boa.
Todo adulto é menino e guria em casa de Alice.
Fazendo numa sala apertada a comunhão.
São apenas conversas.
Risadas travessas esquentando.
Tarde fria de domingo.
O mês que lembra São João.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Conjuntura Política

Relevante ausência
De uma postura correta
Incerta na meta
Declaro anuência
De minha conduta
Promiscua.

Na conjuntura política
Estamos a deriva de um mar
Num barco desembestado
No pós-naufrágio
Certo é domesticar-me
Filiado da anarquia
Levantando a bandeira Negra
Do luto eterno.
Demasiado sofrimento
Cansado do ódio
E descansado no amor
Que me consola e impulsiona
A atira-me no lodo da militância
Como doença venérea.

Sarcástico
Sr. Doutor.
Que tira licença
Pra mendigar fortunas
Da riqueza da pátria.
Na direita que se desvia.
E pra qualquer momento perdido
Veste a camisa rasgada do povo
e diz que é social.

Os DITADORES estão aí!
Não largam o osso.
Paredão de fuzilamento
Pra eles é pouco!
Manifestem-se cavalheiros
Da classe de ascensão sonâmbula.
Embriagada
Com suas caras pintadas
Pedindo retorno
Da politica militarizada.
Por mais que buscamos a PAZ!
Pra esses só restam a bala!
E a bandeira verde e amarela

Manchada de vermelho.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Quando estivermos a sós.



Quero apenas.
Mergulhar em tuas coxas
Embebedar-me de prazer
Lamber teus lindos seios
Ao som do seu gemido
Chegar ao auge
Falar coisas que só eu digo!
Pareço-me criança
Ao lado da mais linda mulher.
Com carícias
Palavras,
Perversidades
Ao pé do ouvido...
Só as quatro paredes é quem sabe!
Ou o colchão molhado de suor,
Adereços não importam.
Você nua que é foda!
Que coisa mais gostosa
Que causa,
Você é a verdadeira causa.
Da minha satisfação.
Sedenta pelo 69
Que explode,
Saciando minha língua.
Lubrificando a vagina para minha
Exaltação,
Que penetra, que invade,
Que te deixa querendo mais
E implora pra que eu não pare!
O que mais quero.
É você louca.
Ejaculo minha excitação.
E ao colocar sua roupa.
Pule em cima de mim tirando-a de novo.
E ao nosso jeito animal,
Brusco.
Sentimentos que margeia a tentação.
Amor,
Paixão sedenta
Pelo calor um do outro
Pra chegarmos a mais um ápice
E ao Clímax.
Turbilhão de adrenalina.
Quando estivermos a sós.
Só as quatro paredes é quem sabe!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Mês de janeiro merece poesia!

Com pitada 
                   da nostalgia,
de um ano que passou.
Com a companheira 
que presenteia amor.
Com calor...
Um poema de luta
Resistência 
do dia a dia.
Janeiro é um poema!
Com a cautela e a rebeldia.
Da boemia que causa e me causa!
Do sol e da chuva
Que alivia o suor e traz
Melancolia.
Janeiro é poesia
que reivindica
É esperança.
Organização.
Guerras anunciadas
Não denunciadas
Nunca foram declaradas.
Declaramos nós!
Estamos em guerra contra o Estado!
A guerra do povo,
que almeja sair da desgraça. 
Janeiro é começo
É o fim
É poesia 
Anunciando
O que está por vir.

Mês de Janeiro 
merece poesia!