Acordo com o canto do galo
São quatro ou cinco da manhã
Faz um bom tempo que no mato
Afasto-me de meu cotidiano afã
Região serrana e vegetação rica
O que se planta nasce
O que se colhe
A fome não tem parte
Todos vivem muito bem, obrigado
Em seu vai e vem melindroso
Levando seus garrotes e bois
Para o pasto espaçoso
Diversas plantações de frutas e legumes
Erva, feijão, macaxeiras, tomates,
Limão, bananeiras, laranjas, abacates,
Mangueiras, pé de jaca e goiabeiras,
Pé de acerola, melancia e graviola.
O nome é sítio agudo
Onde não se tem miséria, tem de tudo
Só não tem água encanada
Pois essa é tirada direto da fonte
De um poço, por baixo da terra
Que se encontra abundante
Tem o sol e tem a chuva
E o ar de maravilha pura
Os cachorros latem,
Os pássaros fazem festa
Musicando essa bela paisagem
Escurece no sítio
E na varanda iluminada apenas pela lua
Dedilho um violão
A natureza é minha devoção
Depois descanso na rede
Comungando com a avó em sua oração.
Salve, salve poeta!! que faz do que pra muitos é comum a mais bela poesia!!!
ResponderExcluirAbraço mermão
Muito bom!!!!você sentiu exatamente o que significa viver lá!parabéns!!
ResponderExcluirMas melindroso...????
Melindroso pelo afazeres sem muita pressa, indo pra lá e pra cá sem a correria que temos aqui em Sampa. E valeu mesmo pelos comentários. Assim que eu puder me mudo de vez pra lá.
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