Derramei a tristeza, como um líquido venenoso
De uma garrafa de vinho barato
Escorreru-se pelo esgoto
Pela estrada, deixei passos e pegadas
As marcas que não foram cicatrizadas
De uma vida, martirizada
Eu corri, como um menino, rindo da própria desgraça
Prossigo no isolamento incomum
A consciência, em trevas, não há beleza em lugar algum
Só pessoas e atitudes perversas, tristeza em comum.
Esse poema foi musicado pelos parceiros Bruno no (violão) e Junião no (Teclado e interpretação). Louco mesmo satisfação total. Meus irmãos de caminhada criarem a partir de minha louca viagem em verso e desabafos.
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