sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Essa é a minha poesia

Essa é a minha poesia
ela não é pura
é cheia de revolta
ela é amarga
uma prostituta 
uma verdadeira puta!
Que se vende 
pela sua leitura,
dando seu corpo, 
sua estrutura,
como uma escultura. 
Em forma de versos,
de frases
palavras com protestos!
Ela é um anjo para alguns.
Um demônio para outros.
Ela é apenas uma palavra.
Para os alguns, 
que não entendeu o recado
a intenção da ideia expressada. 
Tem outros que diz que essa poesia 
é um latrocínio premeditado.
Uma fita dada!
Com uma arma na mão,
roubo sua atenção
é uma poesia assassina,
matando sua alienação
em forma de versos. 
 - Versus - 
O meu desespero
de sair ileso disso tudo,
desse grande terreiro.
Chamado mundo!


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Vende-se "Apertamento"

A cidade
cresce
           V
           E
           R
           T
            I
           C
           A
           L
           M
           E
           N
           T
           E.
São gaiolas
Moradias artificiais.
E    Prisões PSICOLOGICAS.
D
O
do outro, do vizinho,
MEDO!
Do conhecido, do irmão,
do desconhecido.
Que é mero conhecido!
Só por ser mero...

No horizonte há paredes com janelas.
Bloqueadas por cercas elétricas.
E o MEDO impera nessa cinzenta aquarela!
A cidade não tem como mais Crescer para os lados.
Levantam-se A
                      R
                        R
                          A             C
                            N         É
                              H      U
                                A / S
E a saída é o Suicídio do Asfalto!
Loucos e sedentos por uma Solução.
Viciam-se em suas alcovas de ilusão.
Vivemos no espetáculo da ESPECULAÇÃO!