segunda-feira, 6 de junho de 2011

Encarnação II

Faço escolhas!
E as escolhas que faço.Torno-me de fato.
Um eterno estudante.
Em constante aprendizado,
desse mundo, que parece complicado.
Mas é tão simples,
como observar o vôo de um pássaro.
Sou aprendiz até quando durmo.
E de um sono profundo.
Um sono, assim sonhado...
Volto para o chão com os pés plantados.
De pesadelos, como num estado de abandono.
Abandono desse Estado.
Estado parindo filhos.
E os deixando deserdados.
Deserdados dessa bendita pátria.
Que me encoberta nesse véu.
Me impedindo das visões dos Orixás.
Oh! Pai eterno, peço perdão meu Oxalá.
Minhas falhas, meus enganos...
Meu atraso de maus planos.
Arcaico modo de pensar.
Minhas atitudes impulsivas.
Os becos que entrei sem saída.
Minha paixão mal resolvida.
Inflamada de compressão.
Minha encarnação?
É válvula de escape.
Que explodindo em revolução,
respira o oxigênio de uma conspiração.
Encarnação minha,
complexidade desse mundo.
Eu mesmo me confundo.
Com meus sentimentos,
em dimensão de oceano profundo.

Apenas um sonho real.

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