sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Líquida Tristeza

Derramei a tristeza, como um líquido venenoso

De uma garrafa de vinho barato

Escorreru-se pelo esgoto

Pela estrada, deixei passos e pegadas

As marcas que não foram cicatrizadas

De uma vida, martirizada

Eu corri, como um menino, rindo da própria desgraça

Prossigo no isolamento incomum

A consciência, em trevas, não há beleza em lugar algum

Só pessoas e atitudes perversas, tristeza em comum.

Um comentário:

  1. Esse poema foi musicado pelos parceiros Bruno no (violão) e Junião no (Teclado e interpretação). Louco mesmo satisfação total. Meus irmãos de caminhada criarem a partir de minha louca viagem em verso e desabafos.

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