sábado, 9 de outubro de 2010

A saga do viajante perdido

No marco, compasso

Atiro-me num raso

Conheço embaraço

Perdido, não faço

O entorno do salto

E junto que fico

Nesse mesmo encalço

Quando estamos em dois

Sinto-me tão só

Assim numa barca

Preparo a rede e o nó

É difícil afundar

com remo, remar

Para assim navegar

Navegam e vagam

Viagem no mar

Oceano gigante

Difícil o fim é chegar

Eu lembro que

Quando acordei

Já estava perdido

O difícil é saber

Onde estou

Quando me viram

Estava no fundo

De minhas idéias

Perdidas no mundo

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